terça-feira, 27 de maio de 2008

1968: O ano que não terminou


Zuenir Ventura, autor do livro, conta em sua obra, fatos que aconteceram durante aquele ano, quando presenciou de perto todos os acontecimentos.

O ano de 1968 marcou e mudou muita a história da sociedade, o modo de pensar, agir e aceitar. Foram mudanças na buscas que seria feita pelo povo.


1968 foi ano de
Beatles, Rolling Stones, Roberto Carlos e ascensão dos tropicalistas marcaram o período.O Brasil tinha canções de protesto e discussões sobre política e estética.

O livro começa com uma festa de reveillon, , houve mudanças de comportamento nas mulheres, jovens, e até mesmo entre casais, muitos naquela noite estavam se separando. Mulheres entre 20 e 30 anos, estavam se arriscando em uma espécie de nova aventura, novos horizontes, onde queriam ter uma maior liberdade no modo de se vestir, criando-se novos estilos, e até mesmo nas suas relações sexuais. Queriam uma maior liberdade.


Contudo, 1968 foi o ano das revoluções.Os jovens foram os principais atores.
Na Europa houve a explosão das lutas juvenis que marcaram época, também nos EUA e na América Latina foi um ano agitado.

Em um de seus capítulos, Zuenir fala de uma sexta feira sangrenta, onde pode contar com mais ênfase as revoltas dos jovens. As pessoas lutaram contra a policia nas ruas, jogavam pedras, paus, vasos de plantas, tudo aquilo que encontravam na frente era jogado para fora de edifícios. Muitas pessoas ficaram feridas, algumas morreram e causaram uma revolta ainda maior.


Um exemplo disso foi a morte do estudante Édson Luis que provocou um grande alvoroço. O episódio fez que a população aumentasse ainda mais a
sua revolta e saísse para as ruas,as pessoas decidiram entrar na guerra, o que ficou conhecida como a “sexta-feira sangrenta”.

A mudança estética, política e cultural que tomou conta do mundo em 1968 teve reflexos diretos no Brasil. Zuenir Ventura faz uma reconstituição dos tempos de exaltação daquela época e revela fatos marcantes sobre os principais personagens da vida política e cultural brasileira do período.


1968 foi o ano que mudou o país, e hoje, depois de quarenta anos, vemos reflexos e cicatrizes daquele período. Como o título do livro diz “o ano que não terminou”, 1968 não acabou, só foi o ano que iniciou e abriu as portas para novos acontecimentos que vivemos e ainda estão por vir.

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